Os RPGs mais aguardados pelo DAIBOKÉM! em 2024 // .TXT


Aventureiros,


Se pudesse definir este ano em uma frase seria: calmaria antes da tempestade. Apesar de nos encontrarmos em 2024 — FELIZ ANO NOVO, aliás —, janeiro ainda se mostra um mês extremamente tranquilo em comparação com os lançamentos que chegarão já em fevereiro... como se meu backlog não fosse conturbado o suficiente! Tem muito RPG que quero colocar as mãos desde o lançamento, tamanha é a expectativa pelo que os desenvolvedores criaram às suas jornadas.


Em uma lista especial então, o DaiBokém! traz mais um RANDOM ENCOUNTER abordando RPGs que serão lançados no decorrer do ano e parecem fenomenais. A empolgação por todos da lista é enorme a ponto de me fazer querer jogá-los desde suas chegadas, mas haja tempo e dinheiro. Ainda assim, eu realmente acredito que estamos diante de uma amostra de como 2024 será incrível para fãs do gênero e eu espero que através desta seleção você tenha a oportunidade de conhecer os títulos um pouco melhor e, quem sabe, definir sua próxima aventura.


Spoiler: 2024 É O ANO DA ATLUS!


METAPHOR REFANTAZIO

XBOX SERIES, XBOX ONE, PS5, PS4 & PC | SITE | TRAILER | TBA 2024


O Rei foi assassinado e o príncipe tido como morto, e agora um Torneio Real toma conta do Reino Unido de Euchronia para eleger um novo governante. Apesar de uma palco identificável, a direção que Metaphor toma parece reinterpretar a fantasia tradicional lançando uma nova perspectiva sobre a mesma. Ainda segundo seu diretor, Katsura Hashino, ReFantazio também traz como tema a “ansiedade” e a superação dessa; por experiência própria, posso dizer: trata-se de um tópico bastante complexo e particular.


Uma vez que é encabeçado pelas principais mentes criativas da série Persona, incluindo o compositor Shoji Meguro e o artista Shigenori Soejima, eu sinto uma liberdade criativa bem grande aqui. Já tem tempo desde que o Studio Zero foi criado pela Atlus para a realização deste novo projeto, e ainda que trejeitos nos façam lembrar inevitavelmente de Persona – que, afinal, também é deles –, se tratar de uma nova propriedade é algo bastante louvável. É uma oportunidade de ver o quão soltos os desenvolvedores ficarão, ou o quão distantes eles conseguirão ir para nos impressionar diante de novos conceitos.


Da mescla entre batalhas de turno com as de ação, dos menus e designs exuberantes, até à história, seu tema e personagens, acredito que há um RPG intrigante a ser desvendado aqui. Independente da origem de um título a gente sabe que nomes às vezes são aquém de um grande feito, mas eu acredito demais na “santíssima trindade” da Atlus a ponto de classificar este como o meu jogo mais aguardado de 2024 – o que não é algo fácil de dizer em vista de um ano imensamente disputado. 


PERSONA 3 RELOAD

XBOX SERIES, XBOX ONE, PS5, PS4 & PC | GAME PASS | SITE | TRAILER | 2.2.24


No PSP, Persona 3 Portable foi minha introdução à série e a franquia Shin Megami Tensei. Com quase 100 horas eu me vi imerso em uma ambientação e estilo que não pensei que me causariam tanto impacto, ou o elo intrínseco entre RPG de turnos e simulador social que P3 traz. Ele literalmente me fez repensar as  simulações em jogos, mostrando uma faceta bastante especial.


Persona continuou ao longo dos anos concretizando-se o carro chefe da Atlus e um dos nomes mais famosos do gênero, culminando no aclamado quinto capítulo cujos elementos foram elevados a um nível bastante estilizado e com uma jogabilidade mais contemporânea. Eis então que estamos diante de Reload, um título que não só irá recontar a história de P3 como pegará emprestado muitas características do tão elogiado irmão mais novo, de Persona 5.


Visualmente falando o jogo está totalmente repaginado, lindo e voltando-se para o que P5 entregou. É estiloso de sobra, sem poupar grafismos e interfaces bem mais ousadas que o original do PS2. Mas a vida que o RPG interpreta aborda assuntos interessantes, sérios, em meio a obstáculos sobrenaturais que surgem na Hora Sombria – um momento que poucos podem sentir e que ocorre entre o fim de um dia e o começo do outro, sendo uma realidade nociva à humanidade. Apesar das lutas em turnos serem muito divertidas, a parte social é tão interessante de explorar quanto e aqui, além de tudo, terá ainda mais conteúdo para instigar quem já conhece alguma faceta de P3 passada.


Aonde quer que Katsura Hashino (diretor), Shoji Meguro (compositor) e Shigenori Soejima (designer de personagens) estejam, eu também estarei!


UNICORN OVERLORD

SWITCH, PS5, PS4 & XBOX SERIES | SITE | TRAILER | 8.3.24



Desde Princess Crown no Sega Saturn a Vanillaware se destaca por trazer à vida RPGs com uma arte de beleza ímpar. Embora ela já tenha se aventurado por alguns estilos de jogabilidade, sendo o mais conhecido o da ação lateral, em 2024 ela e seus visuais únicos se voltarão ao plano tático pela primeira vez – e eu não poderia estar mais feliz!


Na verdade, ainda que reconhecível, ele traz algumas mudanças do que poderíamos esperar de um RPG tático, começando pela movimentação no mapa que é livre e que, dada a escala das coisas, faz lembrar também os estratégicos em tempo real (RTS). Já as batalhas ocorrem em turnos, com o jogador definindo comandos para os seus personagens e exército. Ainda que distinto é difícil não lembrar de clássicos como Fire Emblem e trabalhos de Yasumi Matsuno, principalmente seu Tactics Ogre, aumentando ainda mais as vontades de por as mãos nele.


Já tendo finalizado três jogos da desenvolvedora – Odin Sphere, Muramasa e Dragon’s Crown –, quero muito ver o estilo visual deles empregado em algo fora de um RPG de ação. O capricho e atenção aos detalhes dos artistas é visto em vários aspectos, de coisas simples como comidas, até os cenários e também, claro, design de personagens. Somado aos gráficos está o estúdio Basiscape, de Hitoshi Sakimoto, então todo o palco medieval virá acompanhado do trabalho de veteranos com o gênero fantasioso.


Como disse foi difícil apontar um RPG favorito de 2024, mas Unicorn Overlord está entre meus prediletos: principalmente por se tratar de algo novo.


FINAL FANTASY VII REBIRTH

PS5 | SITE | TRAILER | 29.2.24



Idolatrado por uma legião, o sétimo episódio de Final Fantasy continua causando tremenda inquietação com seu remake. Se por um lado eu torci o nariz quando soube da decisão de refazerem FFVII de forma episódica, a cada vez que assisto e leio algo de Rebirth isso se esvai a ponto da minha mente esquecer desse fato. Trata-se de uma reimaginação gigante em comparação ao que foi visto nos discos do PS1, aproveitando também para reinterpretar a história, personagens e adicionar muito conteúdo a tudo. 


Alcançar a dita casa das 100 horas para conhecer e fazer uma quantidade considerável de coisas parece algo fácil aqui. Eu mesmo já me imagino passando horas a fio na Gold Saucer, local que, assim como no PlayStation, é envolto a muitos minigames divertidos. Todavia, e independente de você ser fã de Cloud Strife e sua jornada, nota-se a importância que FFVII possui, gerando uma sensação de que a Square Enix não quer e não irá errar com o seu RPG; restam, claro, dúvidas do quanto irão mexer com a narrativa, do quanto ousarão ao rever eventos fatídicos e que causaram grande comoção a tantos.


Confesso que nunca terminei FFVII: meu save corrompeu antes da batalha final. Pois é. Contudo o que vi e vivi lá eu guardo com grande carinho, um que embora não me façam defini-lo como meu Final Fantasy preferido, ainda me faz esperar por Rebirth com bastante animação. Só espero conseguir ver o desfecho disso tudo algum dia, seja pela trilogia do remake, seja criando coragem de voltar ao original mais uma vez.


PAPER MARIO: THE THOUSAND-YEAR DOOR

SWITCH| SITE | TRAILER | TBA 2024



As aventuras de Mario com o gênero nasceram de uma parceria entre a Nintendo e a na época SquareSoft, entregando ao mundo o inesquecível Super Mario RPG: Legend of the Seven Stars (SNES). Durante a geração do N64 essa mesma parceria já não existia mais, mas isso não impediu que o personagem continuasse o legado do bom humor carregando barras de HP e os turnos com Paper Mario – um dos últimos grandes jogos do console. Isso deu início a uma nova fase culminando no que consideram o melhor capítulo da sua história de papel: The Thousand Year-Door do GameCube.


Paper Mario me conquistou pelo seu carisma transbordante, mas como eu nunca tive um GC então a experiência que passei no N64 me fez apenas olhar as páginas da Nintendo World e imaginar o quão fantástica a sequência seria. Antes de 2023 acabar então me vem um anúncio que preencheu meu coração de alegria, ou o de que o jogo que eu tanto quis jogar por anos receberia uma versão melhorada para o Switch! Sabemos que a plataforma encontra-se no final do seu ciclo, provavelmente seu último grande ano antes da chegada de seu sucessor... se dependesse de mim a Nintendo poderia relançar seus maiores sucessos do GC e Wii U sem problemas! Deixem-me sonhar...


Mesmo tendo jogado Sticker Star (3DS) e um pouco de Super Paper Mario (Wii), após The Thousand Year-Door a Nintendo optou por diluir os elementos de RPG em prol dos de outros; esse relançamento então condiz com o retorno forte ao gênero. Mario contará com a ajuda de parceiros que agora desempenham um papel mais importante durante as batalhas, além de ter mais maneiras e possibilidades de explorar os cenários. Parece realmente uma evolução de tudo que curti no original, então não é difícil entender o porquê as pessoas o amam tanto.


GRANBLUE FANTASY: RELINK

PS5, PS4 & PC | SITE | TRAILER | 1.2.24



Nascido como um jogo gacha mobile, Granblue continua sua missão de alcançar novos públicos e gêneros. Quando Relink foi anunciado a expectativa pelo título já era grande dado ao envolvimento da Platinum Games, mas mesmo após sua saída, concluindo sua parte do trabalho e deixando o restante para a própria Cygames, muito do seu perfil e estilo ainda estarão lá – e depois de NieR: Automata acredito que muitos irão querer mais um RPG de ação com DNA do estúdio.


Ainda que traga uma narrativa sobre ilhas flutuantes, deuses antigos e feras ancestrais, há também uma combinação entre jogatina para uma ou várias pessoas: você pode atravessá-lo do início ao final só, mas se quiser pode se juntar também a outros jogadores e concluir a campanha principal. Além disso, há uma parte toda dedicada ao multiplayer com missões específicas para se aventurar com demais viajantes dos céus. A questão é que os traços dos personagens são tão maneiros que fica difícil decidir com quem jogar; eles trazem aquela pegada nipônica que fãs de Tales of com certeza apreciarão. 


Dos visuais à ação o título me empolga bastante já não é de hoje. Foi quase uma década de espera, é verdade, mas uma que ao que tudo indica valerá bastante a pena. O melhor de tudo é que já tem uma demonstração disponível na PlayStation Store, uma que se terminada garante bônus para a versão final. Pretendo conferi-la de perto ainda com amigos ainda em janeiro e comentar sobre por aqui (ou redes sociais) depois.


DRAGON'S DOGMA 2

PS5, PS4, XBOX SERIES & PC | SITE | TRAILER | 22.3.24



Apesar de possuir os seus próprios e bons jogos, sempre que penso em uma interpretação digital de O Senhor dos Anéis a cabeça paira sobre Dragon’s Dogma. O RPG de ação da Capcom transborda fantasia que, ainda que traga suas nuances, me faz recordar com prazer os livros e filmes protagonizados por Frodo. Há muito os fãs do original esperam pela continuação, algo que enfim veremos acontecer após mais de uma década desde sua estreia ao PS3 e X360.


Embora não tenha concluído o original eu joguei um pouco da sua versão turbinada, Dark Arisen, no PC. O tempo que passei com ela, ainda que pouco, reforçou os conceitos que havia criado até então, ou como a sua ação inquietante é um dos pontos mais atraentes em conjunto com a diversidade de monstros. A perspectiva é medieval, voltada não só a um grupo que cresceu com as histórias como as de Tolkien, mas também com as partidas de RPGs de mesa como Dungeons & Dragons – inspirações claras, inclusive. Mas os tempos são outros, de novas tecnologias. O momento de intensificar a ambição que DD trouxe lá atrás parece mais que oportuno e, apesar de já ter sido mais conhecida por seus RPGs, a desenvolvedora tem expertise para realizar um mundo interessante com o gênero. Breath of Fire pode morar nos corações de muitos, mas a verdade é que a Capcom sempre foi mais conhecida por sua ação e Dragon's Dogma 2 exemplifica um combate frenético que ela sabe fazer.


Tal como o seu antecessor, a continuação tem muito cara de jogo cooperativo e online. E em partes ela é até isso, só que de forma assíncrona. Logo, mesmo que a interação com outros jogadores seja limitada a adicionar personagens criados por eles ao seu grupo, as possibilidades de formação permanecem interessantes de explorar. Outra coisa é que o jogo está pra lá de bonito; é um salto gritante quando comparado ao primeiro, algo que sem dúvidas o ajudará a se popularizar ainda mais.


BLACK MYTH: WUKONG

PS5, XBOX SERIES & PC | SITE | TRAILER | 20.8.24



A FromSoftware criou uma fórmula tão bem sucedida dentre os RPGs de ação que muitos quiseram seguir os mesmos passos. Ainda que trazendo seus perfis e temáticas variadas, tais títulos, conhecidos como “soulslike”, buscam inspirar-se para trazer uma experiência similar a nomes como Demon’s Souls, Dark Souls e até mesmo BloodbornePor mais que estejamos saturados do termo e das semelhanças que muitos compartilham, há aqueles que fogem à regra e, embora tragam uma nítida inspiração, parecem fantásticos.


Eu poderia dizer que Wukong garante isso apenas por seus gráficos criados na Unreal Engine 5, reforçando uma identidade bem única para heróis e vilões tão expressivos quanto exagerados; cada encontro parece especial e marcante por conta do designs. Mas ele vai além. Por mais que eu ame os turnos, também adoro uma ação frenética e desenfreada, e o Rei Macaco, protagonista, parece brincar durante os confrontos dada a sua agilidade entre acrobacias, habilidades e feitiços desferidos. Outro detalhe interessante é que querem desenvolver o mundo num todo, ou seja, você enfrentará inimigos poderosos mas também conhecerá suas motivações; apesar de geralmente a jogabilidade predominar em jogos do tipo, esse conceito soa bastante enriquecedor para toda a narrativa. 


Geralmente eu me atenho a jogar os títulos da própria FromSoft, e mesmo cheio de opções essa é apenas a quarta vez que me sinto realmente instigado a experimentar algo que bebeu de sua fonte – as outras sendo Nioh, Stranger of Paradise: Final Fantasy Origin e o recente Lies of P. Desde que foi anunciado há 4 anos o jogo da Game Science me cativou, e aposto minhas fichas de ele será um dos melhores representantes da ação no ano!


EIYUDEN CHRONICLE: HUNDRED HEROES

XBOX SERIES, XBOX ONE, PS5, PS4, SWITCH & PC | GAME PASS | SITE | TRAILER | 23.4.24



O mundo do financiamento coletivo de jogos é também um cheio de sucessores espirituais, aqueles que tentam reviver de alguma forma nomes e experiências que outrora fizeram muito sucesso. Há toda uma nostalgia envolvida com eles, ela que também impulsiona diversas pessoas a ajudarem casos como Eiyuden Chronicle a se tornarem uma realidade – as mesmas pessoas que anseiam por um novo Suikoden mas que foram ignoradas pela Konami por tanto tempo.


Yoshitaka Murayama é o criador do citado Suikoden, pai de um dos RPGs mais expressivos da geração 32-bit e além. E uma vez que ele já não trabalha mais na casa de seu maior sucesso, a única forma do também designer dar continuidade ao seu legado, ou de revivê-lo, é com uma nova propriedade. Ele une-se então a demais criadores que viram em plataformas como Kickstarter a chance de realizar tal desejo, trazendo sua experiência com o gênero para contar um épico que não traz nem um, nem dez, mas sim cem heróis!


Enquanto eu tenha expectativas de que cada personagem terá seu papel bem contextualizado na guerra que se desenrola, envolvendo o antagonismo de um Império decidido a aumentar seu poder bélico frente às demais nações, a ideia de ter tanta gente unida à nossa causa é incrível. Cada um traz armas e habilidades próprias, além de outros auxiliarem os heróis principais – Nowa, Seign e Marisa – a cultivar um “quartel general” com cada vez mais benefícios. Existe um colecionismo interessante aqui, uma marca nos demais trabalhos de Murayama.


Além da direção, produção e história por Yoshitaka Murayama, outros nomes famosos que fazem parte da equipe são os do compositor Motoi Sakuraba e da artista Junko Kawano. Há muitas coisas extremamente animadoras nascidas graças ao financiamento coletivo, e certamente Eiyuden faz parte delas.


LIKE A DRAGON: INFINITE WEALTH

XBOX SERIES, XBOX ONE, PS5, PS4 & PC | SITE | TRAILER | 26.1.24



Embora alguns considerem que Yakuza não existiria se a SEGA não tivesse criado Shenmue, a verdade é que Toshihiro Nagoshi e seu time conseguiram criar trajetória de sucesso maior que a de Yu Suzuki. Hoje conhecida como Like a Dragon, "Yazuka" também se transformou numa série multifacetada, transitando entre estilos e gêneros que felizmente incluem os RPGs.


Yakuza: Like a Dragon chegou em 2020 e foi muito bem recebido, o que eu consigo enxergar principalmente pelas loucuras que ele carrega. A sua continuação segue não se levando a sério, só que agora não no Japão e sim no Havaí. Enquanto pesquisava para falar de Infinite Wealth eu não consegui segurar as risadas tamanho os absurdos, seja das profissões que podemos seguir (como Ator de Ação, Empregada ou até mesmo um Samurai em pleno tempo contemporâneo), às batalhas que reforçam toda insanidade divertida; dá pra usar objetos do cenário e até mesmo realizar invocações hilárias. É sensacional.


De todos os jogos já feitos pelo Ryu Ga Gotoku Studio são esses dois, os estrelados por Ichiban Kasuga, os que mais me interessam. E digo isso não só por serem representantes do gênero, mas pela veia cômica exagerada. Espero confirmar tudo isso no decorrer deste ano e rir muito mais no processo.


SUIKODEN I & II HD REMASTER

XBOX SERIES, XBOX ONE, PS5, PS4 & PC | SITE | TRAILER | TBA 2024



Precisou Yoshitaka Murayama mostrar que ainda há um extremo interesse pelos RPGs de origem japonesa ("JRPGs" se preferir) para a Konami tirar a poeira da sua casa e lembrar que Suikoden existe. Mesmo que não estejamos falando de jogos novos, a ideia de conhecer os clássicos do PS1 de forma revitalizada não é menos empolgante. Já era hora de Suikoden dar algum sinal de vida.


Nunca terminei um jogo da série, mas a respeito pelo seu legado. Suikoden III por exemplo traz uma das aberturas mais emocionantes que já vi para um RPG, muito pelas animações e música utilizada. Aliás eu me tornei um apaixonado pelo grupo Himekami graças a ele. Todavia, por mais que eu tenha jogos da série em minha biblioteca e pendências, poder voltar no tempo e conhecer os precursores de tudo é algo que adoraria fazer este ano; poder vivenciar a dupla que inclusive ainda tinha o envolvimento forte do seu criador, de Murayama, antes que ele deixasse a desenvolvedora em 2002.


Não há uma data precisa para o lançamento das remasterizações, ou seja, elas podem acabar chegando só ano que vem. Mas como acredito que a Konami está bem atenta às movimentações do título independente, adiando o lançamento de seus remasters como ocorrera a Eiyuden, eu creio também que o retorno de Suikoden ainda acontece em 2024 – e eu mal posso esperar por isso.


VISIONS OF MANA

PS5, PS4, XBOX SERIES & PC | SITE | TRAILER | TBA 2024



Nascida como um título paralelo de Final Fantasy a série Seiken Densetsu emancipou-se completamente a partir de seu segundo jogo, de Secret of Mana. Apesar do RPG do Super Nintendo permanecer como o mais querido e lembrado – e é compreensível, dado ao seu tema fabuloso –, já faz mais de 15 anos que um título completamente novo não é lançado; o último jogo principal da série foi Dawn of Mana, ou Seiken Densetsu 4, de 2006 ao PS2.


A Square Enix até manteve o RPG vivo de lá pra cá, porém com relançamentos e jogos mobiles que, embora possam até ter deixado a chama acesa no coração dos fãs, não traziam o mesmo orçamento e visuais de seus Final Fantasy e Dragon Quest. Com visuais vívidos que parecem ter sido pintados à mão, o anúncio de Visions of Mana parece ter chegado para mostrar que esse não será mais o caso. Mantendo a tradição, a ação será o foco em união ao uso de poderes elementais durante embates ou para superar obstáculos.


A minha primeira jornada com a franquia foi justamente a do PS2 mencionada, uma que não deixou uma boa impressão da série pra mim. Ainda hoje também preciso resgatar o saudosismo noventista encontrado com o título do SNES, mas os últimos caminhos que a série vem trilhando se mostram bastante promissores como com o remake de Trials of Mana (2020). Daqui de longe, vamos assim dizer, a busca parece ser finalmente entregar um título de peso e que faça jus ao que Koichi Ishii criou lá em 1991 e cuidou por tanto tempo. E a Square Enix é e merece ser mais que apenas dois nomes.


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E você aventureiro, qual é o SEU destino mais esperado de 2024?! Não deixa de comentar, inclusive pra me ajudar a conhecer outros RPGs que não estão acima e que o DaiBokém! deva prestar mais atenção. A ideia como sempre é também compartilhar opiniões sobre tudo que jogar este ano, seja dessa lista ou além

– e o que não faltam são coisas que quero conhecer e falar sobre, o que não é nenhuma novidade.

[RANDOM ENCOUNTER: RPGs, aleatoriamente falando]

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